Os índices são proporções, comparações entre um subconjunto no numerador e um subconjunto no denominador, nas mesmas unidades.
Uma boa maneira de entender o que são índices é através da comparação entre coeficiente e índice, como no seguinte exemplo:
Na cidade X, com 100 000 habitantes, ocorreram 100 mortes das quais 20 foram por doença cardiovascular. Analisando os dados temos as seguintes informações:
1. COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR DOENÇA CARDIOVASCULAR:
20 ÓBITOS POR DOENÇA CARDIOVASCULAR/100 000 HABITANTES.
Observe que o numerador (óbitos) é diferente do denominador (habitantes).
2. ÍNDICE DE MORTALIDADE POR DOENÇA CARDIOVASCULAR:
20 ÓBITOS POR DOENÇA CARDIOVASCULAR/ 100 ÓBITOS OBSERVADOS NO PERÍODO.
Observe que o numerador (óbitos) é igual ao denominador (óbitos)
Os índices podem ser utilizados das mais diversas maneiras (óbitos proporcionais por idade, óbitos infantis, maternos, entre outros)
Medicina Preventiva
domingo, 19 de março de 2017
sexta-feira, 10 de março de 2017
Mortalidade Materna
Reúne os óbitos de mulheres devido às complicações da gravidez, parto, puerpério e aborto. Calculado dividindo-se o número de óbitos de causa materna pelo número de nascidos vivos.
Conceitos importantes:
1. Morte materna é o óbito durante a gestação ou até 42 dias após o parto e por causa relacionada ou agravada pela gravidez.
2. Morte obstétrica direta é resultante de complicações obstétricas e corresponde entre 70% a 80% dos óbitos maternos.
3. Morte obstétrica indireta doenças prévias ou desenvolvidas durante a gravidez não devidas a causas obstétricas mas que foram agravadas pelo processo fisiológico da gestação. Correspondem entre 20% a 30%.
4. Morte materna tardia é a morte por causa obstétrica direta ou indireta entre 42 dias e um ano após o parto.
IMPORTANTE:
1- Se não for por causa obstétrica direta ou indireta não é morte materna. Por exemplo gestante entra em óbito após atropelamento não é morte materna mas morte por acidente de trânsito.
2- Se ocorrer óbito por causa obstétrica em um período maios que um ano após o parto não é considerada morte materna.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997.
Conceitos importantes:
1. Morte materna é o óbito durante a gestação ou até 42 dias após o parto e por causa relacionada ou agravada pela gravidez.
2. Morte obstétrica direta é resultante de complicações obstétricas e corresponde entre 70% a 80% dos óbitos maternos.
3. Morte obstétrica indireta doenças prévias ou desenvolvidas durante a gravidez não devidas a causas obstétricas mas que foram agravadas pelo processo fisiológico da gestação. Correspondem entre 20% a 30%.
4. Morte materna tardia é a morte por causa obstétrica direta ou indireta entre 42 dias e um ano após o parto.
IMPORTANTE:
1- Se não for por causa obstétrica direta ou indireta não é morte materna. Por exemplo gestante entra em óbito após atropelamento não é morte materna mas morte por acidente de trânsito.
2- Se ocorrer óbito por causa obstétrica em um período maios que um ano após o parto não é considerada morte materna.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
Mortalidade Infantil
Mede a probabilidade de uma criança nascida viva morrer antes de completar 1 (um) ano de idade, normalmente expresso em número de óbitos para 1000 (mil) nascidos vivos.
As taxas de mortalidade infantil podem ser dividas em:
- Alta: >50
- Média: 20 - 49
- Baixa: <20
A mortalidade infantil ainda apresenta as subdivisões:
1. Mortalidade neonatal:
- Óbitos em crianças menores de 28 dias.
- Grandes relação com causas perinatais e anomalias congênitas.
2. Mortalidade neonatal precoce:
- Óbitos em crianças na faixa de 0 - 7 dias (até o sexto dia).
- Causas perinatais e assistência ao parto.
3. Mortalidade neonatal tardia:
- Óbito entre 7- 28 dias (até o vigésimo sétimo dia).
- Mais relacionado a causas endógenas.
4. Mortalidade infantil tardia (pós-neonatal):
- Óbito entre 28 dias - 1 ano.
- Causas -1° - anormalidades congênitas/ 2° aparelho respiratório/ 3° doenças infecto-parasitárias.
5. Coeficiente de mortalidade perinatal:
- Entre 22 semanas completas de gestação e.7 dias após o parto.
- 22 semanas ou 500g ou 25cm ao nascer.
6. Coeficiente de natimortalidade:
- Perdas fetais tardias.
- Avalia a assistência pré-natal.
- Calculado dividindo-se número de nascidos mortos pelo número de nascidos vivos mais o número de nascido mortos.
OBS: coeficiente de mortalidade na infância: até 5 anos de idade.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997.
As taxas de mortalidade infantil podem ser dividas em:
- Alta: >50
- Média: 20 - 49
- Baixa: <20
A mortalidade infantil ainda apresenta as subdivisões:
1. Mortalidade neonatal:
- Óbitos em crianças menores de 28 dias.
- Grandes relação com causas perinatais e anomalias congênitas.
2. Mortalidade neonatal precoce:
- Óbitos em crianças na faixa de 0 - 7 dias (até o sexto dia).
- Causas perinatais e assistência ao parto.
3. Mortalidade neonatal tardia:
- Óbito entre 7- 28 dias (até o vigésimo sétimo dia).
- Mais relacionado a causas endógenas.
4. Mortalidade infantil tardia (pós-neonatal):
- Óbito entre 28 dias - 1 ano.
- Causas -1° - anormalidades congênitas/ 2° aparelho respiratório/ 3° doenças infecto-parasitárias.
5. Coeficiente de mortalidade perinatal:
- Entre 22 semanas completas de gestação e.7 dias após o parto.
- 22 semanas ou 500g ou 25cm ao nascer.
6. Coeficiente de natimortalidade:
- Perdas fetais tardias.
- Avalia a assistência pré-natal.
- Calculado dividindo-se número de nascidos mortos pelo número de nascidos vivos mais o número de nascido mortos.
OBS: coeficiente de mortalidade na infância: até 5 anos de idade.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
terça-feira, 7 de março de 2017
Coeficiente de Mortalidade Geral
Os coeficientes de mortalidade são definidos como o quociente entre as frequências absolutas de óbitos e o número de pessoas expostas ao risco de morrer.
Os coeficientes de mortalidade podem ser categorizados das mais diversas maneiras:
- idade;
- sexo;
- estado civil;
- causa;
- região;
- etc.
O coeficiente de mortalidade geral é calculado dividindo-se o número de óbitos concernentes a todas as causas, em um determinado ano, pela população naquele ano, circunscritos a uma determinada área e multiplicando o resultado por 1000 (10³).
É muito utilizado na prática, em associação com outros indicadores para avaliar o estado sanitários de determinadas áreas, embora seu uso em estudos comparativos seja prejudicado pela presença de variáveis intervenientes, relacionadas à qualidade dos serviços de registro de dados vitais (parcela da população que tem acesso aos serviços e serviço de vigilância epidemiológica).
Mais sobre coeficiente de mortalidade nos post sobre mortalidade por causa específica, mortalidade infantil e mortalidade materna.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997.
Os coeficientes de mortalidade podem ser categorizados das mais diversas maneiras:
- idade;
- sexo;
- estado civil;
- causa;
- região;
- etc.
O coeficiente de mortalidade geral é calculado dividindo-se o número de óbitos concernentes a todas as causas, em um determinado ano, pela população naquele ano, circunscritos a uma determinada área e multiplicando o resultado por 1000 (10³).
É muito utilizado na prática, em associação com outros indicadores para avaliar o estado sanitários de determinadas áreas, embora seu uso em estudos comparativos seja prejudicado pela presença de variáveis intervenientes, relacionadas à qualidade dos serviços de registro de dados vitais (parcela da população que tem acesso aos serviços e serviço de vigilância epidemiológica).
Mais sobre coeficiente de mortalidade nos post sobre mortalidade por causa específica, mortalidade infantil e mortalidade materna.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
Coeficiente de letalidade
Letalidade é o poder que uma doença tem de levar as pessoas a morte. Defini-se o coeficiente de letalidade pela ralação entre o número de óbitos por determinada doença e o número de pessoas realmente acometidas (diagnosticadas) por esta.
Este coeficiente permite avaliar a gravidade de uma doença, considerando as variáveis idade, sexo, condição socioeconômica da região onde ocorra.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997.
Este coeficiente permite avaliar a gravidade de uma doença, considerando as variáveis idade, sexo, condição socioeconômica da região onde ocorra.
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
Coeficientes de Morbidade
De maneira geral denomina-se morbidade o comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta, logo, os índices de morbidade contém informações basilares para o controle de doenças e agravos.
Importante salientar que, quando falamos de índice de morbidade nos referimos a uma população pré-definida, normalmente tratada com população exposta.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997.
Importante salientar que, quando falamos de índice de morbidade nos referimos a uma população pré-definida, normalmente tratada com população exposta.
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
Indicadores de Saúde - Visão Geral
Os indicadores de saúde são medidas que contém informações essenciais sobre a situação da saúde em uma determinada região. Se utilizam do registro de doenças e mortes para gerar dados
Em 1995 o Ministério da Saúde (MS) e a organização pan-americana de saúde (OPAS) formaram a rede interagencial de informações para a saúde (RIPSA) com o objetivo de unificar os dados. A partir de 1996 a RIPSA passou a divulgar a matriz de indicadores básico (IDB) periodicamente.
Um indicador de saúde deve ser avaliado quanto as seguintes qualidades:
- Propriedade dos componentes de sua utilização (frequência dos casos, tamanho da população)
- Precisão dos sistema de informação (registro, coleta)
- Validade (capacidade de medir o que pretende)
- Confiabilidade (produz os mesmos resultados em situações semelhantes)
- Mensurabilidade (basear-se em dados fáceis de conseguir)
- Relevância (responde às prioridades em saúde)
- Efetividade (os resultados justificam o investimento em tempo e recurso).
Podem ser classificados nos seguintes perfis:
• Demográficos: natalidade, fecundidade, esperança de vida.
• Socioeconômicos: renda percapita e familiar, escolaridade, saneamento, renda; etc.
• Saúde: morbidade, mortalidade, entre outros.
Ainda, os indicadores de saúde podem apresentar-se como:
* Valores absolutos: número de casos, de gestantes, etc. (Útil para administrar recursos).
* Valores relativos: índice de mortalidade por causa específica, índice de letalidade, etc.(Permitem comparações e elencamento de prioridades. 
Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro : Revinter, c2010. 372 p. Epidemiologia veterinaria: principios y metodos / 1997
Em 1995 o Ministério da Saúde (MS) e a organização pan-americana de saúde (OPAS) formaram a rede interagencial de informações para a saúde (RIPSA) com o objetivo de unificar os dados. A partir de 1996 a RIPSA passou a divulgar a matriz de indicadores básico (IDB) periodicamente.
Um indicador de saúde deve ser avaliado quanto as seguintes qualidades:
- Propriedade dos componentes de sua utilização (frequência dos casos, tamanho da população)
- Precisão dos sistema de informação (registro, coleta)
- Validade (capacidade de medir o que pretende)
- Confiabilidade (produz os mesmos resultados em situações semelhantes)
- Mensurabilidade (basear-se em dados fáceis de conseguir)
- Relevância (responde às prioridades em saúde)
- Efetividade (os resultados justificam o investimento em tempo e recurso).
Podem ser classificados nos seguintes perfis:
• Demográficos: natalidade, fecundidade, esperança de vida.
• Socioeconômicos: renda percapita e familiar, escolaridade, saneamento, renda; etc.
• Saúde: morbidade, mortalidade, entre outros.
Ainda, os indicadores de saúde podem apresentar-se como:
* Valores absolutos: número de casos, de gestantes, etc. (Útil para administrar recursos).

Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
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