Em 1995 o Ministério da Saúde (MS) e a organização pan-americana de saúde (OPAS) formaram a rede interagencial de informações para a saúde (RIPSA) com o objetivo de unificar os dados. A partir de 1996 a RIPSA passou a divulgar a matriz de indicadores básico (IDB) periodicamente.
Um indicador de saúde deve ser avaliado quanto as seguintes qualidades:
- Propriedade dos componentes de sua utilização (frequência dos casos, tamanho da população)
- Precisão dos sistema de informação (registro, coleta)
- Validade (capacidade de medir o que pretende)
- Confiabilidade (produz os mesmos resultados em situações semelhantes)
- Mensurabilidade (basear-se em dados fáceis de conseguir)
- Relevância (responde às prioridades em saúde)
- Efetividade (os resultados justificam o investimento em tempo e recurso).
Podem ser classificados nos seguintes perfis:
• Demográficos: natalidade, fecundidade, esperança de vida.
• Socioeconômicos: renda percapita e familiar, escolaridade, saneamento, renda; etc.
• Saúde: morbidade, mortalidade, entre outros.
Ainda, os indicadores de saúde podem apresentar-se como:
* Valores absolutos: número de casos, de gestantes, etc. (Útil para administrar recursos).

Referências:
1- ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
2 - GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro
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